O cometa 3I/Atlas, recém-descoberto, tornou-se o centro das atenções científicas devido ao seu status de visitante interestelar, sendo apenas o terceiro já registrado em nosso sistema solar. A sonda Europa Clipper, da NASA, que se dirige a Júpiter, pode atravessar a cauda do cometa entre os dias 30 de outubro e 6 de novembro de 2025. Essa travessia permitirá que a sonda colete dados diretamente do cometa, oferecendo uma oportunidade singular para entender sua composição e estrutura, além de ajudar na busca por sinais de vida em outros planetas, como a Lua Europa.

A China e a Rússia firmaram um memorando para construir uma usina nuclear na Lua até 2035, com o intuito de fornecer energia para a futura Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). O projeto envolve mais de dez parceiros internacionais e é considerado uma concorrência ao programa Artemis da NASA. A ILRS, situada a 100 quilômetros do polo sul lunar, terá operações autônomas e missões tripuladas. Essa iniciativa está alinhada com os planos da China de expandir sua liderança em exploração espacial, destacando a relevância de recursos lunares como o hélio-3 para energia de fusão nuclear.

O lander Blue Ghost da Firefly Aerospace registrou um eclipse lunar de forma impressionante enquanto viajava para a Lua. Durante sua missão, o módulo de pouso privado capturou a Terra escondendo o nosso satélite natural. As imagens, divulgadas pela Firefly no X, mostram uma perspectiva única do fenômeno. A missão Ghost Riders in the Sky marca a primeira tentativa da empresa de pousar na Lua, levando 10 cargas úteis da NASA para estudar o ambiente lunar. Em breve, o Blue Ghost tentará pousar em Mare Crisium e operar por um dia lunar para coletar dados importantes.

A Parker Solar Probe, lançada pela NASA em 2018, fez história ao se aproximar a apenas 6 milhões de quilômetros da superfície do Sol, alcançando a coroa solar em 24 de dezembro. A sonda estabeleceu um novo recorde de velocidade ao atingir 692 mil km/h. Mesmo enfrentando temperaturas extremas superiores a 980 ºC, a Parker permaneceu funcional e enviou dados valiosos. Seu sistema de proteção térmica permite que mantenha temperaturas internas estáveis, crucial para o sucesso da missão. Com tecnologia avançada, a Parker continua a oferecer insights sobre a atmosfera solar, ampliando o conhecimento humano sobre o espaço.